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NOTA OFICIAL: Marinha do Brasil realiza afundamento planejado e controlado do Porta-aviões São Paulo


Foto: Marinha do Brasil / Divulgação
Em nota, a Marinha informou que foi realizado estudos conduzidos pelo Centro de Hidrografia da Marinha e Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira.

Após ficar meses navegando, a Marinha afundou nesta sexta-feira (03), o casco do ex-Navio Aeródromo "São Paulo", em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), a cerca de 350 quilômetros da costa, com profundidade aproximadamente de 5 mil metros.


A área foi selecionada com base em estudos que foram conduzidos pelo Centro de Hidrografia da Marinha e pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. Os estudos levaram em conta aspectos relativos à segurança da navegação e ao meio ambiente, com especial atenção afim de minimizar impactos à saúde pública, atividades de pesca e de ecossistemas.


"A área para a destinação final do casco, fica a 350 Km da costa brasileira e com profundidade aproximada de 5 mil metros."

Nesta sexta, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) liberou Marinha para que afundasse o casco do porta-aviões.


Para afundar o velho casco foram necessário realizar três buracos afim de que o navio se enchesse de água, o afundamento do casco era inevitável, segundo uma inspeção realizada pela Marinha do Brasil, se nada fosse feito, o porta-aviões iria afundar de forma descontrolada nas próximas semanas.


Veja a Nota Oficial da Marinha:


MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA


NOTA OFICIAL


Brasília–DF.

Em 03 de fevereiro de 2023.


Em relação ao casco do ex-Navio Aeródromo “São Paulo”, diante dos fatos apresentados na

Nota Oficial Conjunta do Ministério da Defesa, Advocacia-Geral da União e Marinha do Brasil, cabe

informar que a operação de alijamento, por meio do afundamento planejado e controlado, ocorreu no final da tarde de hoje (03), estritamente conforme concebido.

O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela

Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro.


A área para a destinação final do casco, situada em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), a 350

Km da costa e com profundidade aproximada de 5 mil metros, foi selecionada com base em estudos conduzidos pelo Centro de Hidrografia da Marinha e Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. As análises consideraram aspectos relativos à segurança da navegação e ao meio ambiente, com especial atenção para a mitigação de impactos à saúde pública, atividades de pesca e ecossistemas.


Por fim, a Marinha do Brasil presta legítima reverência ao ex-Navio Aeródromo “São Paulo”.

Barco que abriga alma beligerante perpetuada na mente de homens e mulheres que guarneceram seus conveses, dignos servidores da Marinha Nacional Francesa e da Marinha do Brasil, sob a égide das tradições navais e de elevado espírito marinheiro.

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